Avenida Luís Henriques

 

 




Apelido muito nobre e antigo, patronímico do nome próprio "Henrique", terá feito nascer várias famílias com este apelido.
Uma dessas famílias é a dos Henriques do Bombarral, da qual descendem os Gorgão  Henriques (Gorjão Henriques da Cunha Coimbra Botado e Serra).
O primeiro deste ramo, Luís Henriques, foi monteiro-mor (oficial da casa real que superintendia nas caçadas e coutadas reais) de D. João I e um dos vinte a cavalo que esteve com o Mestre de Avis no cerco de Lisboa, como vem documentado nas crónicas da época e na sua lápide tumular: 
“Aqui jaz Luís Henriques fidalgo da casa real do rei D. João I e seu mantieiro mor e um dos vinte a cavalo que ficaram em Lisboa estando esta cercada pelo rei D. João I de Castela”
Luís Henriques participou na Batalha de Aljubarrota, integrado na Ala dos Namorados, a quem o rei concedeu em 1384 o senhorio das terras do Bombarral.
Em 1422, D. João I atribuiu todos os bens do alcaide de Óbidos Pedro Esteves, incluindo o edifício onde funciona atualmente a Câmara do Bombarral, a Luís Henriques por aquele não ter tomado partido por Castela na crise dinástica.

Ermida de S. Brás, onde se encontra a lápide tumular de Luís Henriques, 
o primeiro dos Henriques do Bombarral

Nome de elementos do Grupo: 
Dânia Tomás, Martim Vicente e Matilde Vitor

Revisão e fotografia (local): Prof. Vítor Paulo














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